sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Uma vez a guerra



Com presença da cantora Ornela Jacobino no elenco, a peça Uma vez a guerra estreia amanhã no SESI - Vila das Mercês. O texto traz o medievo para a contemporaneidade ao tratar de um tema sempre atual: a guerra, que nasce da imcompreensão do outro, do preconceito e do medo.

Ornela é vocalista do grupo UnirVersos, liderado pelo poeta Costa Senna.

Mais informações: http://grupounirversos.blogspot.com/2010/11/teatro-uma-vez-guerra.html

Chico Salles na Pauliceia


O cantor e compositor paraibano radicado no Rio de Janeiro, Chico Salles, está em São Paulo divulgando seu novo CD O Bicho Pega (Som Livre). Oportunidade rara para conhecer um artista que vem construindo uma obra valiosa, tendo por base a musicalidade nordestina e o tempero do legítimo samba carioca.

Release


Masculina, o baião que abre O Bicho Pega, o quinto CD do compositor e poeta Chico Salles, e sua primeira parceria com Edu Krieger, já dá o mote: aí vem um álbum recheado de poesia popular e música pé-de-serra, com produção de José Milton, participações de Raimundo Fagner e Alfredo Del Penho e lançamento pela Som Livre.

Morando no Rio de Janeiro há quarenta anos, o paraibano Chico Salles tem sido uma espécie de embaixador dessa poesia nordestina. Como diz o escritor e poeta Bráulio Tavares no texto de apresentação no CD, “Esta vivência de décadas o integrou de tal forma ao ambiente carioca que a temática e a gíria carioca se infiltram nos seus versos; que algo do jeito sincopado de cantar já está presente na sua performance como intérprete e sambas autênticos já estão marcando presença no seu repertório, tanto em discos anteriores quanto neste, e prova disto são faixas como Não vá fazer ou Pedala Seleção”, ambas de sua autoria.

O Bicho Pega é o retrato desta mistura nordestina com a carioca, sem perder a dupla cidadania, pois Chico Salles nunca deixou as fronteiras, fazendo um trânsito livre e intenso entre estes dois universos e agregando a pura tradição do nordeste ao tempero carioca.

Cordelista e forrozeiro, conquistou muitos parceiros nestas andanças. A prova disto vem logo na capa com a xilogravura de Ciro Fernandes. Prossegue mostrando sua nova parceria com o jovem Edu Krieger (a já citada Masculina), as participações de Raimundo Fagner (Forró do Apagão, de Maciel Melo) e Alfredo Del Penho, apresentando canções do paraibano Jessier Quirino que tem um grandioso trabalho com a poesia matuta e sertaneja (Cumeeira de Aroeira Lá da Casa Grande), de Petrúcio Amorim (Forró do Sapateiro), do cordelista baiano Bule Bule (o côco que dá título do disco O Bicho Pega), do baiano João Bá e do já falecido cearense Klecius Albuquerque (Circo das Ilusões), do paulista Miltinho Edilberto (Como Alcançar Uma Estrela), uma releitura de Não vem Que Não tem, de José Orlando, originalmente gravada por Jackson do Pandeiro a quem é feita a homenagem, além de seus textos de cordel agora musicados como Bala Perdida (com Adelson Vianna), e Caminhos do Brasil (com João Lira), escrita na métrica do martelo agalopado.

Chico Salles tem história no universo nordestino, de onde é filho, e já lançou mais de 40 textos de cordel - graficamente muito bem produzidos e bem escritos -, além de atuar na área musical. Chico ocupa a cadeira número 10 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel – ABLC, que originalmente pertencia a Catulo da Paixão Cearense. Lançou quatro discos: o último Tá no Sangue e no Suor foi em 2007, também com produção de José Milton. Os anteriores foram Confissões, gravado ao vivo em 2000, com produção de Alceu Maia; Nordestino Carioca saiu dois anos depois, produzido pelo maestro Chiquinho Chagas, com distribuição nas bancas de jornal do RJ e SP, e Forrozando, que lhe valeu a indicação ao Prêmio TIM em 2005, como melhor disco e melhor cantor, na categoria regional.

Hoje, Chico circula entre as melhores rodas de samba e forró do Rio de Janeiro e participa de vários projetos. Retornamos ao texto de Bráulio Tavares para descrever esta mistura. “Tanto em seus folhetos quanto em seus CDs ele se desdobra em versos e melodias que falam direto à nossa memória afetiva. São sextilhas e baiões circulando por aquele cordão umbilical invisível que nos liga à terra, e por onde passam, como numa fibra ótica de banda larguíssima, quantidades enormes de informação cultural, de memórias, de associações de idéias, de ritmos e de harmonias, de vocabulários e sotaques”.

Assessoria de Imprensa
Mary Debs / Alessandra Debs




CHICO SALLES e GRUPO CHABOCÃO EM SÃO PAULO

Sexta dia 19 de novembro:

TRAÇO DE UNIÃO
Com a participação de DEYSE DO BANJO
Local: Rua Claudionor Soares, 73 - LARGO DO BATATA.
Informações e reservas: (11) - 30318065
Hora: 22:00h
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Sábado dia 20 de novembro:


FESTA DO BODE com BINGO e SHOW

Local: Rua Conde dos Arcos
Próximo ao Bar das Marrecas
FERRAZÓPOLIS - SÃO BERNARDO do CAMPO - SP.
Aberto ao Público com entrada franca
Horário: Das 17:00h às 24:00h

Show com CHICO SALLES e GRUPO CHABOCÃO - A partir das 22:00h

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Domingo dia 21 de novembro:

REMELEXO

Local: Rua Ferreira de Araújo, 1076 - Pinheiros (Próximo ao Sesc Pinheiros)

Informações e reservas: (11) - 3034-0212

Hora: 22:00h.

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Antecipadamente agradecemos a divulgação e a possível presença.
Obrigado,
CHABOCÃO EVENTOS

Mais informações: www.chicosalles.com.br