Navegando com o Cordel

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Celebração da diverdidade


A edição 2014 da Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços) homenageou a Cultura Popular Brasileira e debateu os 50 anos do golpe militar no Brasil. Sob coordenação de Gisele Corrêa, da GSC Eventos, a Flipoços teve, nesta edição, como patrono o poeta maranhense Ferreira Gullar.

A minha atividade, um bate-papo com estudantes sobre Literatura de Cordel  e Cultura Popular, com foco nos contos de tradição oral, ocorreu no Teatro da Urca, às 9 da manhã do dia 30 de abril. À tarde, assisti ao bate-papo com os autores indígenas Rony Wasiry Guará,Tiago Hakiy, Cristino Wapichana, Olívio Jekupé e sob a coordenação de Daniel Munduruku. Depois, reencontrei o escritor Fabio Sombra, que participou da Feira como convidado e visitou escolas de Poços de Caldas, sede do evento. Agradecimentos para Gisele Corrêa, Maira, Aline, Josy e toda equipe GSC. 



Para ser fiel ao gênero com o qual me dou melhor, o cordel, escrevi estas sextilhas:


Alguns fatos marcarão
Nossa memória afetiva.
Nas nossas recordações
A lembrança sempre viva
Nos move, nos alimenta,
Nos abraça e nos cativa.

A Flipoços, para mim,
Inesquecível evento,
De quantos já tomei parte
Foi especial momento
Que jamais se perderá
Nas brumas do esquecimento.

A bela Poços de Caldas
Foi palco da grande feira,
E Gisele, a guardiã,
Com sua voz altaneira,
Mostrou-nos o quanto é rica
A cultura brasileira.

À GSC eu quero
Estes versos dedicar,
Por divulgar na Flipoços
A cultura popular.
Se vivo for, eu pretendo
Para o ano retornar.

Com Fábio Sombra brindando (com água) à cultura popular.
 Com Jeguaká Mirim  e seu pai Olívio Jekupé.
 Daniel Munduruku e seu pequeno leitor (estande da Editora Lê).

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