quinta-feira, 6 de maio de 2010

Livro Contos Folclóricos Brasileiros é lançado na Cortez




Varneci, João Gomes de Sá, Marco e Maurício Negro

Marco Haurélio e Nireuda

Jakson Alencar, responsável pela edição do livro, O autor e Nireuda




Eliana Márcia e Lucélia

Varneci e Jackson Ricarte: quem é o mais alto?


Moreira de Acopiara e Marco Haurélio

Marco, Rosália, Nireuda, Maurício e Lucélia

Carlinhos, primeiro plano, e Aderaldo Luciano

Parte do público presente

Cacá Lopes, Dé Pajeú, Marco Haurélio e Maurício Negro

Pedro Ivo

Lucélia, narradora da história O rabo do macaco

Quarta, 5 de maio, é uma data a ser lembrada.

Nesse dia, deu-se a culminância de um projeto de vida que começou na Ponta da Serra, no sertão baiano, há muito tempo.

Das histórias contadas por D. Luzia Josefina de Farias, minha avó, às leituras dos clássicos do cordel, passando pelas festas do padroeiro Senhor dos Passos, reisados e queimas de Judas, muita água já passou embaixo e sobre a ponte.

Em 2005, a ideia do livro ganhou força a partir de uma recolha que fiz numa vasta área do sertão baiano.

Pouca gente sabe, mas, sem apoio institucional, percorri algumas léguas a pé em busca de possíveis guardiões da sabença popular.

O registro dos contos foi um exercício de paciência.

A transcrição, que respeita as matrizes, idem.

Desde a aprovação pelo editorial da Paulus, passando pela escolha do ilustrador, Maurício Negro, passaram-se muitos meses.

Agora, à disposição do público, o livro Contos Folclóricos Brasileiros devolve a oralidade as histórias do povo.

Na Cortez, merece menção especial o trabalho do pesquisador argentino Daniel D’Andréa, que coordena um grupo de narradores mirins.

Do grupo, três recontaram histórias do livro: Max, Lara e Carlinhos.

E, diga-se de passagem, aumentaram alguns pontos.

No final, Jackson Ricarte releu em sua viola o clássico “Triste Berrante”, de Adauto Santos.

E fechou com “Disparada”, de Geraldo Vandré e Theo de Barros, música que tem um significado especial para muitos dos presentes ao lançamento:

“Agora sou cavaleiro, laço firme e braço forte de um reino que não tem rei.”

Aproveito para agradecer a todas as pessoas que se dispuseram a testemunhar esse momento tão especial.

E à Cortez, que mais uma vez mostrou seu compromisso com a divulgação e promoção da cultura popular.

Fotos: Júbilo Jacobino, Simone Maximo e Pedro Monteiro



Jackson Ricarte canta Disparada

Fábio Santos, Marco, Nireuda, Maurício Negro, Lenice Gomes e Rosália

Adriana Ortiz, Costa Senna e Marco Haurélio