sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Novos títulos enriquecem a coleção Clássicos em Cordel



A coleção Clássicos em Cordel, grande sucesso editorial da Nova Alexandria, ganha quatro novos títulos. A literatura brasileira sai prestigiada com versões rimadas de Canaã e A Escrava Isaura. O grande romance francês, O Conde de Monte Cristo, e a lenda do rei Artur também foram contemplados nesta etapa da coleção.

Responsável por uma elogiada adaptação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis para o cordel, Varneci Nascimento, desta vez, se voltou para um autor do Romantismo: Bernardo Guimarães. Sua adaptação de A Escrava Isaura, romance publicado originalmente em 1875, dialoga com a história do Brasil, na época do Império, quando vigorava o vergonhoso regime da escravidão. As ilustrações são de Valdério Costa. Já Canaã, romance escrito pelo maranhense Graça Aranha e publicado em 1902, recebeu belo tratamento poético de Geraldo Amâncio, um dos grandes nomes do repentismo nordestino. Ilustrada por Klévisson Viana, a obra passeia pelo estado do Espírito Santo, nos primórdios da imigração alemã.

Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda, escrito por Cícero Pedro de Assis e ilustrado por Erivaldo, reúne vários episódios do chamado ciclo bretão, que engloba as lendas envolvendo o famoso governante. Personagem que pertence mais ao campo da lenda do ao da história, Artur é um dos mais belos motivos poéticos, e recebe, agora, a justa homenagem da literatura de cordel. O livro é apresentado pelo estudioso do cordel, Aderaldo Luciano. Outro personagem emblemático é Edmond Dantès, genial criação de Alexandre Dumas e protagonista de O Conde de Monte Cristo. O famoso romance francês, tantas vezes recriado pelo cinema, agora reaparece numa versão em cordel voltada para o público infantojuvenil. O texto de Marco Haurélio foi enriquecido pelas ilustrações de Klévisson Viana.

Grande sucesso em programas de governo e com inúmeras adoções em escolas de todo o Brasil, a coleção Clássicos em Cordel tem oferecido, em um novo formato, obras que valorizam esse gênero poético fundamental para afirmação de nossa identidade.