terça-feira, 12 de abril de 2011

Cordel é sempre a bola da vez na Nova Alexandria


Foto: Valquíria Valhall

A estreia da novela global Cordel Encantado, segunda, 11 de abril, veio cercada de expectativa. Alguns autores e editores acreditam que, finalmente, a literatura de cordel terá o reconhecimento, há muito reclamado. “O cordel é a bola da vez!”, afirmam os mais entusiasmados. Para a Nova Alexandria, no entanto, o cordel sempre esteve em evidência. A coleção Clássicos em Cordel, criada em 2007, grande sucesso editorial, reúne em seu elenco algumas das maiores estrelas do universo cordeliano.

A proposta da coleção – recontar em versos grandes clássicos da literatura universal – foi abraçada por alguns dos maiores valores do cordel contemporâneo. Nomes como João Gomes de Sá, Klévisson Viana, Moreira de Acopiara, Varneci Nascimento, Costa Senna, Rouxinol do Rinaré, Geraldo Amâncio Pereira, entre outros, encabeçam a premiada coleção, adotada em inúmeras escolas e selecionada em programas de governo das três esferas.

Coordenada por Marco Haurélio, cordelista e pesquisador, a Clássicos em Cordel representa um divisor de água na história da literatura de cordel brasileira. O time de ilustradores, também, nada fica a dever. Entre eles, Erivaldo Ferreira, premiado xilógrafo, responsável pelas gravuras de obras como O Alienista, de Rouxinol do Rinaré, e Os Cavaleiros da Távola Redonda, de Cícero Pedro de Assis.

Está previsto, para o início de maio, o lançamento de mais dois volumes: Romeu e Julieta, de Sebastião Marinho, e O Príncipe e o Mendigo, de Paiva Neves, releituras poéticas de textos escritos originalmente por William Shakespeare e Mark Twain. A editora Nova Alexandria cumpre, assim, sua missão de divulgar os grandes valores da cultura brasileira.

Assessoria de Imprensa – Nova Alexandria

Lenda viva do cordel, Paulo Nunes Batista é homenageado em Brasília



Recebi, dos amigos Jô Oliveira, autor da imagem que ilustra esta postagem, e Arievaldo Viana, uma grande alvíssara: a homenagem a um dos grandes nomes da literatura de cordel brasileira, Paulo Nunes Batista, autor do clássico Zé Bico Doce, o Rei da Maladragem e de outros textos célebres do gênero. Paulo é filho do poeta pioneiro Francisco das Chagas Batista.

O convie está reproduzido abaixo:

CONVITE

A BIBLIOTECA DEMONSTRATIVA DE BRASÍLIA (W/3-SUL, EQ.506/7) tem o prazer de convidar V.Sa. e família para a abertura da exposição comemorativa do Mês do Livro “O CORDEL” , quando prestará homenagem ao cordelista PAULO NUNES BATISTA, no dia 12 de abril (3ª feira) às 19h30.Haverá apresentação de repentistas!

O homenageado estará presente.

PAULO NUNES BATISTA, cordelista, advogado e jornalista, paraibano radicado em Goiás, nasceu em agosto de 1924, em uma família tradicional de cordelistas, sendo neto de Ugolino, um dos pioneiros do cordel no Brasil. Sua trajetória inclui atividades de cobrador de ônibus e trabalhador braçal a jornalista e professor. Hoje, aos 86 anos, é respeitado por acadêmicos e admirado pelo público. É autor de mais de 140 folhetos de cordéis e seis livros, e membro da Academia Goiana de Letras.
Contamos com sua presença.

Favor confirmar presença pelos telefones: 3244-3015 e 3443-5682.
Atenciosamente,

Maria da Conceição Moreira Salles
Coordenadora da BDB