quarta-feira, 14 de maio de 2014

Literatura de Cordel no Boca do Céu

Oficina de cordel

 O Abraço da Tradição

com Marco Haurélio



Maio de 2014


Oficina de produção de cordel

Atividade: Literatura de Cordel: o abraço da tradição

Boca do Céu - Encontro Internacional de Contadores de Histórias

1.      Breve histórico

2.      Origens, autores, obras clássicas e contemporâneas

3.      Características definidoras da Literatura de Cordel

4.      O cordel na atualidade

5.      Texto básico para oficinas de cordel

Metodologia

Por meio de leitura de trechos de textos de autores clássicos e contemporâneos, a beleza e a ludicidade da literatura de cordel, bem como as informações mais relevantes, vão sendo apresentadas ao público participante.

Durante a realização da oficina ficarão em exposição centenas de folhetos de cordel de diferentes autores, épocas formatos.

Os tópicos mais importantes (elencados acima) serão apresentados com o auxílio do data-show.
Os participantes deverão produzir estrofes de seis versos (sextilhas), que serão lidas para os demais.

Palestra

Literatura de Cordel: do sertão à sala de aula

O que é literatura de cordel. Origens da poesia popular nordestina. Autores mais expressivos de ontem e de hoje. O cordel na cena cultural brasileira. O Auto da Compadecida e a literatura de cordel. Cordel na sala de aula.

A palestra trará estes e outros tópicos e interagirá com o público, de forma descontraída e espontânea. Marco Haurélio apresentará, ainda, textos de sua autoria de consagrados cordelistas do passado e da atualidade.

BIBLIOGRAFIA

HAURÉLIO, Marco. Breve História da Literatura de Cordel. São Paulo: Claridade, 2010.

HAURÉLIO, Marco.  Literatura de Cordel: do sertão à sala de aula. São Paulo: Paulus, 2013.

VIANA, Arievaldo (org.). Acorda cordel da sala de aula. Fortaleza: Tupynanquim; Mossoró: Queima-Bucha, 2006.

CURRÍCULO


Marco Haurélio, poeta, editor, estudioso da cultura popular brasileira, é natural de Riacho de Santana, sertão da Bahia. Sua produção abrange vários gêneros, mas a predominância da literatura de cordel é evidente. Autor, entre outros, dos seguintes livros: Meus romances de cordel (Global Editora), Contos folclóricos brasileiros (Paulus), Contos e fábulas do Brasil (Nova Alexandria), Palmeirim de Inglaterra (com José Santos e Jô Oliveira, FTD), Os 12 trabalhos de Hércules (Cortez), Literatura de Cordel: sertão à sala de aula (Paulus).

Celebração da diverdidade


A edição 2014 da Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços) homenageou a Cultura Popular Brasileira e debateu os 50 anos do golpe militar no Brasil. Sob coordenação de Gisele Corrêa, da GSC Eventos, a Flipoços teve, nesta edição, como patrono o poeta maranhense Ferreira Gullar.

A minha atividade, um bate-papo com estudantes sobre Literatura de Cordel  e Cultura Popular, com foco nos contos de tradição oral, ocorreu no Teatro da Urca, às 9 da manhã do dia 30 de abril. À tarde, assisti ao bate-papo com os autores indígenas Rony Wasiry Guará,Tiago Hakiy, Cristino Wapichana, Olívio Jekupé e sob a coordenação de Daniel Munduruku. Depois, reencontrei o escritor Fabio Sombra, que participou da Feira como convidado e visitou escolas de Poços de Caldas, sede do evento. Agradecimentos para Gisele Corrêa, Maira, Aline, Josy e toda equipe GSC. 



Para ser fiel ao gênero com o qual me dou melhor, o cordel, escrevi estas sextilhas:


Alguns fatos marcarão
Nossa memória afetiva.
Nas nossas recordações
A lembrança sempre viva
Nos move, nos alimenta,
Nos abraça e nos cativa.

A Flipoços, para mim,
Inesquecível evento,
De quantos já tomei parte
Foi especial momento
Que jamais se perderá
Nas brumas do esquecimento.

A bela Poços de Caldas
Foi palco da grande feira,
E Gisele, a guardiã,
Com sua voz altaneira,
Mostrou-nos o quanto é rica
A cultura brasileira.

À GSC eu quero
Estes versos dedicar,
Por divulgar na Flipoços
A cultura popular.
Se vivo for, eu pretendo
Para o ano retornar.

Com Fábio Sombra brindando (com água) à cultura popular.
 Com Jeguaká Mirim  e seu pai Olívio Jekupé.
 Daniel Munduruku e seu pequeno leitor (estande da Editora Lê).