quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ode a um menestrel


A Elomar Figueira Mello, meu conterrâneo de Sudoeste baiano, o reino mítico do Sertão, com cercas de quiabentos e serras encantadas, dedico esta estrofe em martelo:

A grandeza ancestral de Elomar
Das barrancas do Rio Gavião
Mostra a voz do matuto do sertão
Através da cultura popular.
Esta voz muito tem a ensinar
A letrados de bom vocabulário;
Ela vem evolvida em relicário,
Evocando, em sonho, o Medievo.
Com certeza, é um canto bem longevo,
Envolvido na luz do imaginário.

Marco Haurélio

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