Mote e glosas: João Gomes de Sá
O povo todo conhece
A vida do viajante
Esse cavaleiro andante
O Brasil jamais esquece;
E todo mundo agradece
Com afeto e gratidão,
Pois cantou tanto baião;
Não gripou nem ficou rouco,
Todo tempo é muito pouco
Para saudar Gonzagão!
Sua sanfona encantada
Acalentou boiadeiro
Correu pelo mundo inteiro,
Iluminou muita estrada;
Sua asa branca embalada
Virou a nossa canção,
No meio da multidão
Só não ouve quem é mouco
Todo tempo é muito pouco
Para saudar Gonzagão!
Não disse adeus a ninguém
Porque nunca foi embora
Pois na verdade, ele mora
Num ranchinho qu’ele tem.
A sua voz foi além
De território e nação
Cantando no São João,
Quem é que não fica louco?
Todo tempo é muito pouco
Para saudar Gonzagão!
Nestes festejos juninos e em qualquer evento que lembre uma sanfona
um triângulo e uma zabumba - impossível não rememorar Luiz Lua do Sertão Gonzaga!
Segue minha singela homenagem!
Um abraço a todos e nossa gratidão ao Rei do Baião!
João Gomes de Sá
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