segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Breve História da Literatura de Cordel


O livro Breve História da Literatura de Cordel, que será lançado no dia 5 de outubro, na Martins Fontes da Paulista, é minha contribuição ao estudo deste gênero da poesia popular que decidi abraçar e que me abraçou, desde a infância.







A obra foi dividida em nove capítulos. Abaixo, os títulos dos capítulos e uma visão mais abrangente do conjuto:

1. Cordel atemporal

As vertentes da chamada poesia popular. As diferenças entre Cordel, repente e poesia matuta. A genialidade de Leandro Gomes de Barros. O pioneirismo arrojado de José Galdino da Silva Duda

2. Nordeste medieval

Presença do imaginário medieval no Nordeste. Carlos Magno na poesia popular. Zé Garcia, um avatar de Roldão. Roberto do Diabo e suas reencarnações.

3. Romanceiro e cantos populares

Fontes primárias do Cordel. Romances sentimentais. A gesta do gado. A História do boi misterioso.

4. O menestrel e o bandoleiro

Cego Aderaldo. A peleja inventada por Firmino Teixeira do Amaral. Lampião. Pequena antologia de romances do cangaço.

5. No reino da picardia

Pícaros no Cordel. Como Ariano Suassuna buscou no Cordel o motivo de sua criação mais famosa, o Auto da Compadecida. João Grilo, Cancão de Fogo, Bocage, Camões e Pedro Malazarte: os amarelinhos.

6. O Cordel no Sudeste

A Literatura de Cordel em São Paulo. A importância da Editora Luzeiro. A caravana do Cordel e outras iniciativas. O Cordel no Grande Rio.


7. Renascer nordestino

Crise e ressurgimento do Cordel no Nordeste. A criação da Tupynanquim Editora. O projeto Acorda Cordel na Sala de Aula. Novo Cordel?

8. Da capa cega à policromia

As muitas formas de se ilustrar um Cordel: capa cega, desenhos, clichês, xilogravuras e policromia.

9. Influências e confluências

Presença do Cordel na cena cultural brasileira. O Cordel no Cinema de Glauber Rocha. Diálogos com outros gêneros literários.

Nota: estarei na nobre companhia da escritora Ana Lúcia Merege, que lançará o excelente ensaio Os Contos de Fadas: origens, história e permanência no mundo moderno, também integrante da Coleção Saber de Tudo.

Data: terça-feira,05 de outubro de 2010, das 18:30 às 21:30.
Local: Livraria Martins Fontes.
Endereço: Av. Paulista, n° 509 - Cerqueira César - São Paulo - SP
Com estacionamento conveniado


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Caravana levará Cordel à Vila da Paz


Pedro Cosmos e sua pequena, o xará Monteiro, Dé Pajeú e Jackson Ricarte

Cumprindo sua sina de movimento itinerante, a Caravana do Cordel, desta vez, se deslocará para a Vila Nicarágua, onde, a convite do ator Pedro Cosmos, fará mais uma apresentação.

Na ocasião, será finalmente lançado o romance O Mistério da Pele da Novilha (Ed. Luzeiro), de Josué Gonçalves de Araújo, um dos melhores textos em cordel publicados este ano.

Local: Centro de Educação Infantil (CEI) Nicarágua, Rua Rio Paraíba, 5, Vila Nicarágua / Vila da paz – 5666 – 6404
Informações: Tel. 9794-1505 (Pedro Cosmos)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Oficina na Cidade Tiradentes



No último domingo, 19, estive na Cidade Tiradentes, ministrando mais uma oficina do Ônibus Biblioteca, belo projeto da Liga Brasileira de Editoras - LIBRE, apoiado pela Prefeitura de São Paulo.

A nossa atividade, de certo modo, retoma a tradição secular do cordel. As pessoas se aproximam ou são chamadas a conhecer ou a reencontrar a literatura de cordel, por meio de leituras e explicações. Na foto, aparecem as primeiras visitantes, Francinete (Nete) e sua filha Gabrielle (Gabi), amigas do anfitrião, e eventual fotógrafo, Pedro Monteiro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Evento sobre Cordel em Santo André reúne cerca de 150 pessoas



16 de setembro foi uma data especial, e por muitos motivos. A palestra Literatura de Cordel – Releitura dos Clássicos, proferida por mim, no Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, em Santo André, foi assistida por um grande público. Também foi apresentado, em primeira mão, o livro Breve História da Literatura de Cordel (Ed. Claridade), de minha autoria.

A recepção, por parte da coordenação do evento, foi impecável. A atividade girou em torno da coleção Clássicos em Cordel, da editora Nova Alexandria, projeto que tenho a honra de coordenar. Além de mim, estiveram presentes os cordelistas João Gomes de Sá e Moreira de Acopiara, que emprestaram brilho e graça à atividade. João relembrou o processo de feitura de seu O Corcunda de Notre-Dame, a versão sertaneja do clássico de Victor Hugo. Declamou, depois, seu sucesso Fartura, arrancando muitas risadas do público presente. Moreira, além de apresentar sua versão do romance de Daniel Defoe, As Aventuras de Robinson Crusoé, declamou o engraçadíssimo poema Carta ao Satanás.

A mim, além de um passeio breve pela história da Literatura de Cordel, e por minha própria história, coube falar um pouco sobre a obra A Megera Domada, releitura em cordel da famosa comédia shakespeariana.

A diretora da Nova Alexandria, Rosa Zuccheratto, aproveita para agradecerà Secretaria de Educação de Santo André, aos professores e alunos da rede municipal e aos cordelistas que se fizeram presentes, divulgando a coleção e fazendo jus à máxima criada pelo poeta publicitário João Gomes de Sá: “É o Mundo do Cordel para todo o Mundo”.















Crédito/imagens: Maria José Matavelli Targher

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conto popular em cordel remete a clássico da literatura


Belisfronte era o meu conto popular favorito. Conheci-o narrado por Luzia Josefina, minha avó. Traz, no enredo, motivos do conto mítico de Apuleio, Eros e Psiquê, do Asno de Ouro (séc. II a.C.). Escrevi uma versão em cordel, em 2005, mas perdi o manuscrito. Reescrevi a mesma história, conservando algumas estrofes já decoradas. Esta foi a versão publicada na Editora Luzeiro, em 2006. O conto pópular Belisfronte, recontado por meu pai, Valdi Fernandes Farias, integra a obra Contos Folclóricos Brasileiros (Paulus, 2010).

Trecho:

Peço às deusas que habitam
O Reino da Poesia
Que venham em meu auxílio
Dando-me sabedoria,
Para versar uma história
De fé, encanto e magia.

Onde a Fortuna sorri
A quem é merecedor,
Por isso narro este drama
Sobre um moço de valor:
A História de Belisfronte,
O Filho do Pescador.

Em um longínquo país
Habitava um camponês
Ao lado de sua esposa –
Os seus filhos eram três:
Eram pobres ao extremo,
Não tinham voz e nem vez.

Aquele pobre campônio
Sempre viveu do roçado,
Mas agora o que plantava
Não dava mais resultado;
Como se a Providência
Lhe houvesse abandonado.

Isto porque a semente
Que na terra ele lançava
Em forma de alimento
Ela jamais retornava
E a fome, cruel flagelo,
Toda a família assolava.

O velho então resolveu
Tornar-se um pescador,
A profissão de São Pedro,
Discípulo do Salvador,
Pensando em pôr fim àquele
Quadro desalentador.

E, assim, foi para o rio,
Munido de rede e anzol.
Disse: - Peixe nunca falta,
Faça chuva ou faça sol,
Os ribeiros estão cheios,
Do crepúsculo ao arrebol.

Pacientemente, o velho
Lá ficava todo o dia,
Até que o manto da noite
Aquele vale envolvia,
Mas, para surpresa dele,
Nenhuma piaba havia.

Pouco a pouco o desespero
Ia a esperança minando,
Com o aguilhão da miséria
O pobre velho açoitando.
Ele, então, olhou o Empíreo
E assim foi suplicando:

- Oh, Deus, Pai da humanidade,
Olhai este penitente
A quem a Sorte mesquinha
Mostra-se indiferente!
Enviai um lenitivo
Para meu tormento, urgente!

Pois minha família sofre,
Tendo a fome por algoz!
Senhor, daí da amplidão,
Compadecei-vos de nós!
Quando ele disse aquilo,
No rio, ouviu-se uma voz.

A voz surgida do rio
Disse ao pescador assim:
- Os teus dias de tormento
Já stão chegando ao fim,
Porém teu filho mais velho
Tu deves trazer pra mim.

Portanto, bom pescador
Joga a tarrafa ligeiro,
Pois em troca do teu filho
Dar-te-ei peixe e dinheiro.
O velho então concordou,
No auge do desespero.

Jogou a tarrafa na água
E ela voltou lotada
De peixes os mais diversos
De água doce e salgada;
E dinheiro pra tornar
Qualquer família abastada.

Com a carga abençoada,
O velho seguiu com pressa,
Dizendo: - Um tempo de paz
E bonança hoje começa...
E, até chegar a casa,
Não se lembrou da promessa.

A sua família, então,
Quase morre de alegria,
Sempre acostumada a vê-lo
Voltar de rede vazia.
Foi preparado um banquete,
Digno duma monarquia!

(...)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Literatura de Cordel: o Brasil real em poesia



Cordel e educação
Uma bela parceria,
Na qual o Brasil real
Em bons versos se anuncia,
Um sopro que se renova
Por meio da poesia.

O Cordel, originário
Do Nordeste brasileiro,
Hoje é presença marcante,
Lido no Brasil inteiro,
Estudado e divulgado
Até mesmo no estrangeiro.

Teço loas a um poeta
Do solo paraibano,
Narrando lendas e contos,
Fatos do cotidiano:
Leandro Gomes de Barros
Para nós é soberano.

Grandes poetas integram
Este rol maravilhoso:
José Camelo de Melo
No verso era virtuoso
Autor do clássico Romance
Do Pavão Misterioso
.

Os poetas do passado
Têm a minha gratidão.
Na nossa literatura
Sempre lembrados serão
Por nós e pelos autores
Da futura geração.

No evento em Santo André,
Numa noite especial,
Agradecerei quem faz
O nosso Brasil real,
E prossegue divulgando
O Cordel Atemporal.
*****************************

Dia 16 de setembro (quinta), a partir das 19h, estarei em Santo André, no Auditório Clarice Lispector, ministrando a palestra A Literatura de Cordel - Releitura de Clássicos, que integra o IV Seminário de Literatura – Ler e Escrever: um Grande Prazer.

Apresentarei, também, meu novo livro, Breve História da Literatura de Cordel (Claridade).

Um abraço e até lá!

SERVIÇO:

IV Seminário de Literatura – Ler e Escrever um Grande Prazer
Data: Dias 9, 16, e 30 de setembro, às 19h; e dia 18 de setembro, às 9h

Local: Centro de Formação de Professores Clarice Lispector (Rua Tirol, 5, Vila Matarazzo-Trav. da rua Colúmbia)

Informações: (11) 4975-4780 ou centrodeformacao@santoandre.sp.gov.br

Inscrições gratuitas

sábado, 11 de setembro de 2010

Costa Senna convida



Cante esse refrão por aí! é o nome do CD que Costa Senna lançará no próximo sábado, 19, na Ação Educativa. O novo disco do cantor e compositor cearense traz duas composições das quais sou co-autor: É proibido permitir, de onde foi retirado o refrão que dá título à obra, e Caravana do Cordel, homenagem ao grupo lítero-musical, do qual Senna e eu somos fundadores.

Clique AQUI para assistir ao clipe da música Caravana do Cordel.

E AQUI para ver uma versão ao vivo de É proibido permitir.

Abaixo, a programação completa:

O cantor e poeta Costa Senna, a Bodega do Brasil e a Ação Educativa convidam para o show de lançamento do CD "Cante esse refrão por aí!"


PROGRAMAÇÃO:
O cantor e poeta Costa Senna recepciona as amigas e os amigos a partir das 16:00 h. No local estarão expostos alguns trabalhos do artista, tais como CD's, livros e folhetos de literatura de cordel.
Conduzida pela jornalista e poetisa Daniella Almeida a abertura do evento se dará às 17:00 h com alguns rápidos depoimentos de amigos e apresentações artísticas, assim promamadas:
• Eleilson Leite - coordenação executiva da Ação Educativa
• Luiz Wilson: cantor, compositor e radialista.
• Sonia Couto - educadora e coordenadora do Centro de Referência Paulo Freire
• Rhayfer: cantor e compositor
• Roberval Freire - coordenação SPM - Serviço Pastoral dos Migrantes
• Meramolim: cantor e compositor
• Marco Haurélio - poeta e pesquisador, membro fundador da Caravana do Cordel e representante da Editora Nova Alexandria
• Chico Alves: cantor e compositor
• Sylvio Passos, Carluz Bigode, Henriqueixas e a historiadora Luciane Alves - autênticos representantes do Raulseixismo
• A partir das 18:00 h, o show de lançamento do CD com Costa Senna e Grupo UnirVersos.
Formação do Grupo UnirVersos: Costa Senna, Ornela Jacobino, Tiago Stocco, Anderson Brasil e Júbilo Jacobino. Participação especial da cantora e produtora cultural Fatel Barbosa.


SERVIÇO:
18/09/2010 - SÁBADO
das 16:00 h às 20:00 h
Local: Espaço Cultural Periferia no Centro
Auditório da Ação Educativa
Rua General Jardim, 660 - Vila Buarque - São Paulo - SP
Fone: (11) 3151-2333 - ENTRADA FRANCA

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Mistério de Josué



O Mistério da Pele da Novilha, de Josué Gonçalves de Araújo, lançado recentemente pela Luzeiro, é, ao mesmo tempo, um sopro renovador para a poesia dita popular e a afirmação de uma tradição que nem todos querem ou conseguem respeitar. Refiro-me ao romance, gênero nobre da Literatura de Cordel, que, hoje em dia, muitos consideram anacrônico.

Josué, não. Tanto no anterior, O Coronel Avarento, como neste, entrevê-se no autor o leitor. E ele não nega. Credita a sua inserção no universo do cordel à avó, que lia, para ele, o longo e empolgante romance de Minelvino Francisco Silva, João Acaba-Mundo e a Serpente Negra. Se antes do autor vem o leitor, antes do cordelista está o ficcionista. É a partir de sua obra em prosa, ainda pouco conhecida, que Josué vai construindo e consolidando sua carreira de cordelista.

Na obra de Josué, a referência à mitologia grega é também uma constante. Mas ela não é gratuita. Em O Mistério da Pele da Novilha, por sinal, ela se faz notar sutilmente, quando o autor compara o protagonista, Severino, ao desventurado Titono, amante de Éos (a Aurora), premiado com a imortalidade, mas não com a eterna juventude. No personagem principal, ainda é possível se enxergar traços da lenda cristã do judeu errante, o igualmente desventurado Ahasverus (ou Assevero), já levada para o cordel por Severino Borges, Francisco Sales Arêda e Manoel Pereira Sobrinho. Na literatura de cordel, o judeu é identificado como Samuel Belibé (de “Beli-Beth”, o sem-casa).



Josué mistura, ainda, o romance realista, com uma descrição perfeita da vida e dos costumes sertanejos, com o realismo fantástico, sem deixar de ser convincente ou descambar para a inverossimilhança.

Mais não direi para não atrapalhar o arguto leitor. Afinal, como o próprio título entrega, há um mistério a ser desvendado. E um tesouro a ser descoberto.

Pedidos

Editora Luzeiro Ltda.

(011) 5585-1800 e (011)55894342
Endereço: R. Dr. Nogueira Martins, 538
CEP.: 04143-020 Saúde
São Paulo – SP

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Tambor do Mestre Zizinho



No seu blog, o escitor maranhense Wilson Marques anuncia:

Acaba de ser publicado pela editora Mercuryo Jovem O tambor do Mestre Zizinho, com ilustrações de Dedê Paiva. O livro, ambientado num quilombo em algum lugar do Maranhão, narra a história de um menino sensível e curioso, que sempre está querendo saber das coisas e não para de perguntar. Porém, para sua decepção, a resposta que mais ouve dos adultos, sempre atarefados ou sem paciência, é um sonoro “é a língua do perguntador”.

Decidido a saber o que é quilombola, e depois de ouvir muitos “é a língua do perguntador”, Zizinho procura a professora Joci. Sempre prestativa, ela explica tudo ao garoto. Em contrapartida, propõe-lhe um saudável desafio: preocupada com o desinteresse das pessoas da comunidade pelas tradições locais, sugere que o menino organize uma festa de Tambor de Crioula, expressão popular de raízes africanas típica do Maranhão.

Com a ajuda de Mestre Bié, Zizinho consegue organizar uma bela festa, vira mestre e descobre que pode ganhar uma viagem de sonhos para um país lindo e distante que ele jamais imaginara conhecer.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Lançamento: Traquinagens de João Grilo



Acabo de ser comunicado, pela Paulus Editora, da publicação da obra Traquinagens de João Grilo - em Cordel. Como é do conhecimento de muitos, já havia sido feita uma edição especial para o Projeto Livro Vivo.

Traquinagens de João Grilo é baseado num conto popular recolhido por Sílvio Romero.

Abaixo, um trecho da obra ilustrada por Klévisson Viana:

As tradições culturais
Do Brasil são variadas,
Sementes de poesia
No nosso solo plantadas,
Na alma do nosso povo
Totalmente enraizadas.

Dentre estas tradições,
Se inclui a literatura
De folhetos – ou cordel,
Joia da nossa cultura,
Que o Nordeste brasileiro
Elevou a toda altura.

No cordel, um personagem
Inaugurou novo estilo,
No folheto intitulado
As Proezas de João Grilo.
É o esperto amarelinho
Que jamais deu um vacilo.

Quem não conhece João Grilo,
Um menino do sertão,
Personagem que hoje é
Famoso em toda a nação?
Pequeno, amarelo, frágil,
Eis o retrato de João.

Desde muito pequenino
O nosso Grilo era esperto,
Tão esperto que fazia
O errado ficar certo,
O bonito virar feio
E o longe tornar-se perto.

Sua esperteza era tanta
Que outro igual não nasceu.
No sertão da Paraíba,
Onde o menino cresceu,
Coronéis e cangaceiros –
João Grilo a todos venceu.

(...)


Dados técnicos

Título: Traquinagens de João Grilo — em cordel
Catálogo: Infantojuvenil
Assunto: Traquinagens
Ano: 2010
Autor(a): Marco Haurélio
Acabamento: grampeado
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Coleção: Biblioteca infantil
Número de páginas: 32
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 7891210010230
ISBN: 7891210010230