sexta-feira, 19 de abril de 2013

Literatura de Cordel: do Sertão à Sala de Aula


Já está disponível para leitores, curiosos e estudiosos o meu novo livro Literatura de cordel: do sertão à sala de aula (Paulus), que reúne artigos, ensaios, biografias de cordelistas e, também, o testemunho do autor que, antes de tudo, é um expoente e divulgador do gênero.

Abaixo a sinopse publicada no sítio da Paulus:

A literatura de cordel brasileira teve o Nordeste como berço e o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros como grande divulgador. A vasta literatura oral da região forneceu os temas principais, especialmente os contos tradicionais, mas isso ainda diz pouco desse gênero literário que, durante muito tempo, foi o principal, quando não era o único, divertimento do homem do campo. Era também o jornal e a cartilha do sertanejo. Declamados ou cantados, os cordéis levaram a um público ávido por novidades as façanhas dos cangaceiros Lampião e Antônio Silvino, os milagres do Padre Cícero e os livros do povo, que desembocaram aqui trazidos pelo colono português. Levado pelo migrante a outras paragens, ganhou o Brasil e, superando as crises, como literatura de resistência, soube dialogar com as mudanças econômicas e sociais, num processo de adaptação fundamental à sua sobrevivência: do sertão à sala de aula, do Nordeste para o Brasil.

DETALHES:

Autor(a): Marco Haurélio
Catálogo: Educação
Assunto: Literatura
Coleção: Ler Mais
Acabamento: Costurado
Idioma: Português
Edição: 1ª
Número de Páginas: 168
Editora: Editora Paulus
Peso (em gramas): 203g
Ano Lançamento: 2013
Dimensões (cm): 13.5 (larg) x 20.5 (alt)
Código de Barras: 9788534935999
ISBN: 9788534935999


3 comentários:

Amplexos do Jeosafá disse...

Marco Haurélio dá mais uma demonstração de como se pode resistir nestes tempos bicudos: com trabalho duro, com pesquisa e com arte. ViVa Marco Haurélio.

marcohaurelio disse...

Valeu Jeosa. Viva o cordel e aqueles que o fazem!

Mênfis disse...

Minha mãe me ensinou assim:

Com Deus eu me deito,
Com Deus eu me levanto,
Com a graça de Deus
E do Divino Espírito Santo.
Se eu adormecer; acordai-me,
Se eu morrer, alumiai-me
Com as três velas bentas da santíssima trindade
Senhora do pranto
Cobre com vosso manto
Se bem coberto for
Não tenha medo e nem pavor
Nem daquilo, como for,
Creiamos na vida eterna.
Amém.