Assis Angelo, Azulão, Bule-Bule, Klévisson Viana, Marco Haurélio e João Firmino Cabral (Fortaleza, 2008) |
Em que pese a
correria dos últimos dias, seria injusto comigo mesmo e com a história do
cordel se não prestasse uma homenagem a João José da Silva, o imortal Mestre
Azulão, que nos deixou no último 12 de abril, aos 84 anos. Cordelista,
repentista, compositor, autor de páginas imortais da poesia popular, Azulão
deixa um legado de centenas, talvez milhares de cordéis, incluindo uma vasta
produção de romances.
Para este pequeno
gigante que tive a honra de conhecer em 2006 e reencontrei em muitas outras
oportunidades, escrevi estes versos, seguindo a picada aberta por outros
poetas, como Klévisson Viana, Victor Alvin, Arievaldo Viana, Dalinha Catunda e Rouxinol do
Rinaré:
Quando José João
dos Santos
Veio habitar este
plano,
O seu nome foi
gravado
Por mãos do
divino arcano
Para plantar a
semente
Da poesia na
gente,
Servindo ao Pai
Soberano.
Foram marcas
registradas
Os óculos e o
chapéu.
Partiu, porém nos
deixou
Sua obra como
troféu
Que a nossa lira
abrilhanta:
Mestre Azulão
hoje canta
Nos campos vastos
do céu.
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