sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Coleção Reinos do Cordel será lançada na Bienal do Ceará




A coleção Reinos do Cordel, do Armazém da Cultura, coordenada por Arlene Holanda, já com cinco títulos prontos, será lançada, dia 17 de novembro, na Bienal Internacional do Livro do Ceará. Parabéns para José Walter Pires, autor de As noventa e nove moedas de ouro, Antonio Carlos da Silva (Rouxinol do Rinaré), autor de O papagaio real, Evaristo Geraldo da Silva, que reedita o já clássico O conde mendigo e a princesa orgulhosa, e Arievaldo Viana, com o conto garimpado nas Mil e uma noites, O crime das três maçãs. o projeto gráfico é de Suzana Paz, que ilustrou vários livros da série.

Escrevi especialmente para a coleção O pobre que trouxe a sorte de casar com uma princesa, ilustrado por Arlene Holanda, cujo introito reproduzo abaixo.

Agradeço ao Armazém da Cultura por acreditar no nosso romanceiro em versos que, um dia, alguém achou de chamar de cordel:

Peço à Musa inspiradora
Que minha mente não canse
E eu possa versar um conto
Descrevendo cada lance
De uma história comovente
Neste meu novo romance.

Há cerca de nove séculos
Num reino muito distante
Viveu Gusmão, um mau rei,
De orgulho extravagante.
Não houve e não haverá
Outro assim tão arrogante.

Seu imenso poderio
Não conhecia empecilho,
Mas há um tempo seus olhos
Haviam perdido o brilho,
Pois, apesar de tão rico,
Ainda não tinha filho.

A rainha, sua esposa,
Vivia desconsolada,
Pois para o cruel marido
Ela só era a culpada,
E, por mais que se explicasse,
Não podia fazer nada.

Luzia, a sua criada,
Ouvia a sua lamúria,
Ela também conhecia
O monarca e sua fúria.
Assim vivia a rainha
Sempre coberta de injúria.

Até que um dia, cansada,
Ela foi ao oratório
E fez um pedido a Deus,
— Senhor, nesse dia inglório,
Eu venho aqui implorar
Livrai-me do purgatório.

Vós sabeis que vivo triste
E o meu esposo cabreiro,
Pois o reino que governa
Ainda não tem herdeiro.
Por isso peço o auxílio
Do grande Deus verdadeiro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"O Príncipe Teiú" no PNBE



O livro O Príncipe Teiú e Outros Contos Brasileiros (Aquariana), que faz parte da coleção Contos Mágicos, coordenada por Sonia Salerno Forjaz, é uma das obras selecionadas para o Programa Nacional  Biblioteca da Escola (PNBE), que serão distribuídas em todo o país em 2013. 

Agradeço a todos que contribuíram para que isso acontecesse: desde os contadores de história do sertão-mundo, passando pelos profissionais responsáveis pelo livro: Antonio Daniel Abreu, que o apresentou a José Carlos Venâncio, da Aquariana. E Klévisson Viana, que fez o projeto de capa fundindo o que o conto-título tem de nacional — a presença do teiú como animal encantado — ao universal — o fato de ser um príncipe o protagonista da narrativa.

Este é o segundo ano consecutivo que o PNBE seleciona uma obra de minha autoria voltada para a tradição oral. Na edição passada foi contemplado o livro Contos folclóricos brasileiros (Paulus).

Abaixo, um trecho da apresentação que ajuda a entender a história do livro O Príncipe Teiú::

Em 2005, ainda aluno da Universidade do Estado da Bahia, Campus de Caetité, resolvi ir a campo, munido de um gravador, no intuito de registrar parte da rica literatura oral da região, dedicando especial atenção ao conto popular. Na ocasião eu ainda era professor de Língua Portuguesa do colégio Joana Angélica, na vizinha Igaporã, sudoeste baiano. O fato é que, ao me decidir pela recolha e posterior catalogação dos contos, não imaginava que a tarefa requereria paciência, amorosa dedicação e um tempo que a cidade de São Paulo, para onde me mudei ainda em 2005, insiste em nos negar.

As coisas, porém, correram melhor do que eu imaginava. Os contos recolhidos por mim, com o auxílio valioso de alguns colaboradores, redundaram no livro Contos folclóricos brasileiros, que veio a lume em 2010. Outras histórias, reunidas conforme a classificação internacional do conto popular, o sistema ATU, deram origem à obra Contos e fábulas do Brasil. Os dois livros trazem notas do emérito estudioso da literatura oral, Dr. Paulo Correia, do Centro de Estudos Ataíde Oliveira, da Universidade do Algarve, Faro, Portugal. De inquestionável importância, estas obras mostraram que, apesar das previsões pouco otimistas sobre as tradições populares, que muitos acreditam em processo de desaparecimento, ainda há uma seara imensa a ser explorada.

Faltava, contudo, uma obra que abarcasse, preferivelmente, os contos de encantamento, os que correm maior risco de desaparecimento, por serem os mais longos. A dívida, em parte, está sendo paga com a publicação, pela Editora Aquariana/DeLeitura, destes Contos mágicos brasileiros.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Visita ao colégio São João Gualberto


Em companhia de Luciana Gandelman, divulgadora da editora Nova Alexandria, estive no colégio São João  Gualberto, localizado em Pirituba, zona norte de São Paulo. Foram duas atividades, uma pela manhã, outra à tarde, com turmas do segundo ano que leram Os três porquinhos em cordel.

Além de perguntas, brincadeiras com rimas e autógrafos, os alunos mostraram que estavam afinados com o assunto. Agradeço a todos do São  João Gualberto pela gentil acolhida e pelo carinho com que fui tratado.

Até a próxima!

O abraço de Karina.
Autógrafos.
As turmas do vespertino.
Bate-papo com as turmas do vespertino.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Longa Ritos de Passagem trata do imaginário nordestino e valoriza a cultura popular brasileira



RITOS DE PASSAGEM, é o novo longa metragem em animação do diretor Chico Liberato, ganhador do edital 2008 do Governo do Estado da Bahia, Fundo de Cultura- FCBA, Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda , IRDEB- Instituto de Radio Difusão Educativa da Bahia e da TVE Bahia.
Baseado em dois personagens que conformam o imaginário do sertão nordestino, o Santo e o Guerreiro, os quais, após a morte, entram na barca de Caronte, o barqueiro do Rio da Morte, que lhes induz a reflexão sobre os atos e escolhas que cada um fez em resposta aos acontecimentos que a vida lhe reservou. Através dos ritos de passagem - nascimento, batismo, transição da juventude para a idade adulta, morte e transcendência - transcorrerá uma auto-análise, quando ambos discorrem sobre os acontecimentos vividos no contexto denso, dramático e adverso propiciado pelos rigores da vida áspera no sertão. Rigores que vêm gerando indivíduos carismáticos e controvertidos que arrastam atrás de si multidões em busca de uma terra mais justa e promissora.

O filme RITOS DE PASSAGEM remeterá o público às questões das mais fundamentais ao ser humano, quando na passagem da vida para a morte: o que fiz(emos) da minha(nossa) vida? Quais foram as conseqüências dos meus(nossos) atos?

Ao contar RITOS DE PASSAGEM estaremos apresentando as cantigas populares, cantos de trabalho, flora e fauna da região, folclore, costumes, indumentárias, hábitos, vocabulário, sotaques, etc., resultantes de um povo que pouco teve acesso às facilidades da civilização, vivendo o seu dia-a-dia baseado nas crenças, superstições, valores puros e forte religiosidade. 

Nota do blog: A exibição ocorrerá na Première do festival do Rio 2012, às 17 h, no Cine Odeon Petrobrás.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

História de Contar o Brasil, novo livro de Rolando Boldrin, é lançado com sucesso

Foto: Henrique Corio

Sábado, 22, nem o cansaço depois de uma longa e frutífera viagem pelo sertão da Bahia me impediu de ir até a Cultura Paulista, onde o Sr. Brasil, Rolando Boldrin, lançava seu novo livro, que tive a honra de editar, a convite da editora Nova Alexandria: História de contar o Brasil

O público presente riu tanto que chorou — como dizemos na Bahia — com os causos interpretados por este artista singular. Para finalizar, ele cantou "Vide vida marvada", canção de abertura do programa que mantém na TV Cultura de São Paulo, Sr. Brasil, de longe o melhor da televisão brasileira.

Na foto, apareço ao lado do jornalista Assis Angelo, que documentou o evento em seu blog.

Antes, o livro já havia sido lançado com sucesso na Bienal do Livro de são Paulo (abaixo)






Para se ter uma ideia da alegria espontânea que brota da leitura desta obra preciosa, basta a leitura de Doce ingenuidade, um dos causos recolhidos da sabedoria popular e recontados por Boldrin:

Lá vem vindo pela ruazinha de terra da cidade uma menina duns doze aninhos, filha dum sitiante. Ela vem puxando por uma corda uma vaquinha branca.
O vigário daquele vilarejo vai passando por ela, vê esse quadro e pergunta, com aquele jeito bondoso:
— Pra onde você está levando esta vaquinha, filha?
— É pro touro cobrir ela, sêo vigário.
— Mas, menina, na sua casa não tem ninguém pra fazer este “serviço”, não?
— Não, sêo padre. O pai disse que esse “serviço” é pra touro memo.

sábado, 15 de setembro de 2012

Cordel e cultura popular no projeto Literatura Viva


Entre os dias 12 e 14 de julho, visitei as unidades do SESI das cidades de Barra Bonita, Igaraçu do Tietê, Bariri e Brotas, onde proferi palestras dentro do projeto Literatura Viva. Além do encontro com alunos dos Centros Educacionais, pude constatar como a literatura de cordel vem sendo (bem) trabalhada nas escolas. Trabalhei também com outro polo, o Folclore, a partir de leituras do livro que batizou as atividades, Contos e Fábulas do Brasil (Nova Alexandria). Os livros infantis Os três porquinhos em cordel (Volta e meia), A lenda do Saci-Pererê em cordel (Paulus), além do infantojuvenil Contos folclóricos brasileiros, fizeram muito sucesso.

Apresentei, ainda, em primeira mão, textos inéditos e, pela ótima receptividade, animei-me a levá-los ao prelo. Os textos marcam o ponto em que o cordel encontra o folclore, o qual denomino O Abraço da Tradição.

A todos, alunos, professores, coordenadores, bibliotecários, que me receberam, a minha eterna gratidão.

Em Barra Bonita, abrindo a maratona pelo interior de São Paulo.


Lendo um cordel inédito.

Em Igaraçu do Tietê, segunda parada no Literatura Viva.

Lendo o conto "A festa no céu", versão do livro Contos folclóricos brasileiros.

Hora de ouvir as perguntas.
As estripulias do Saci em cordel.

Pausa para foto com as crianças.
Terceira parada: Bariri.
Em Bariri, nas asas do cordel.

Trabalhos desenvolvidos por alunos do Ensino Médio em Bariri.
A lenda do Saci-Pererê, sucesso também em Brotas.
Autógrafos para a turma.
Com a equipe da coordenadora Andrea Bortolani.

Em meados de setembro,
Pelo SESI fui chamado
Para proferir palestras
No interior do estado,
Fui a quatro municípios
E voltei revigorado.

Primeiro em Barra Bonita,
Onde fui bem acolhido,
Depois em Igaraçu
Do Tietê recebido,
Pude ver belo trabalho
No C.E. desenvolvido.

Depois fui a Bariri,
Terra de grande beleza,
De lá segui para Brotas,
Onde pude ter certeza
Que ainda há neste mundo
Espaço pra gentileza.

Portanto, agradeço a todos,
Pois é isso que motiva
Este aprendiz de poeta
Que mantém a fronte altiva.
Um viva a todos que fazem
O Literatura Viva!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cordel na estrada

Palestra em Serra do Ramalho
Tenho encontrado certa dificuldade para atualizar este blogue. O tempo tem sido escasso, por conta das muitas atividades e, também, dos projetos já engatilhados.
Chico Pedrosa em ação na I Feira Brasileira do Cordel.
Início da oficina no Centro Cultural Dragão do Mar.
Oficina de xilogravura com o mestre Marcelo Soares.
Cordelistas que abrilhantaram o evento. 
Mesmo assim, farei referência a algumas destas andanças, como a ida a Fortaleza, para participar da I Feira Brasileira de Cordel, concebida e organizada por Klévisson Viana, ocasião em que reencontrei muitos amigos e passei noites muitos agradáveis na companhia de mestres como Marcelo Soares e Bule-Bule.
Cléber Eduão apresenta a antologia.



Zeca Pereira em ação.
Caravana da UNEB- Campus VI, sob a batuta de Rogério Soares.
Público prestigia o recital em Serra do Ramalho.

Depois, fui a Serra do Ramalho, município baiano onde passei boa parte de minha vida. Lá, em 1987, escrevi o meu primeiro cordel publicável, O Herói da Montanha Negra. E, em 2005, durante o período que chamo de retomada, escrevi, ainda em Serra, Os Apuros de Chicó e astúcias de João Grilo e as Três Folhas da Serpente. Pois bem, foi lá, dia 27 de agosto, em evento apoiado pela  Fundifran, que se deu o lançamento da Antologia de Cordelistas do Velho Chico, organizada pelo cantador e poeta Cleber Eduão. Sucesso absoluto de público e crítica.
Banners reproduzem xilos de João Gomes de Sá.
Aldy e Bá fazendo história.
Eufra Modesto e seus causos mirabolantes.

Frei Varneci Nascimento e o catálogo da Editora Luzeiro.

Mais recentemente, no dia 16 de agosto. retornei a Lençóis Paulista, onde, em 2010, ministrei uma oficina, para participar do Salão da Literatura de Cordel, evento concebido por João Gomes de Sá. Pela bela cidade, berço do escritor Orígenes Lessa, passaram nomes como Costa Senna, Frei Varneci Nascimento, Cacá Lopes, Aldy Carvalho & Bá, Eufra Modesto, além do próprio João. O apoio da diretoria de Cultura do município, sob a batuta de Nilceu Bernardo, foi fundamental para o êxito da iniciativa. Foi um evento memorável, com ampla repercussão na imprensa. 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O fantasma que pede boleia

A Moça que Dançou Depois de Morta, folheto de J. Borges.


O Cordel Atemporal, orgulhosamente, publica um texto, enviado via Facebook, pelo pesquisador português e grande amigo José Joaquim Dias Marques, do Centro de Estudos Ataíde Oliveira, da Universidade do Algarve, Faro, Portugal:



Em lembrança da tua dupla atividade de grande coletor de literatura oral e de excelente cordelista [os interessados podem ver a tua página no FB], aqui te deixo uma versão duma CANTIGA NARRATIVA que recolhi da TRADIÇÃO ORAL, embora provenha de um folheto de CORDEL que, de tão famoso, acabou por entrar na oralidade.O curioso é que esse folheto é a versificação (feita por algum autor tradicionalista, talvez um dos cegos cantores que, de terra em terra, cantando e vendendo folhetos, percorriam Portugal, até à década de 70 do séc. XX) duma LENDA, em prosa, que existiu e continua a existir na tradição oral portuguesa e... na de meio mundo. Trata-se da famosíssima lenda conhecida em inglês com o título de _The Vanishing Hitchhiker_, a que se poderia chamar em português _O Fantasma que Pede Boleia/Carona_ 


A expansão desta lenda em todos os continentes mostra que ela é bem antiga, e, de facto, existe até uma sua versão, sueca, registada num manuscrito de 1602. E, tal como não é exclusiva (bem longe disso!!) da tradição portuguesa, também a sua transformação em canção não se fez só em Portugal. Aliás, no meu FB postei, em 10/7, uma canção "pop" norte-americana que consiste, também ela, na versificação de um texto desta lenda.

Aqui fica, pois, a versão da cantiga narrativa portuguesa, que recolhi a 22/1/2004 (e depois, novamente, a 8/7 do mesmo ano) de Filipa Faísca de Sousa, de 69 anos, da aldeia do Borno, freguesia de Querença, concelho de Loulé, distrito de Faro.

É mesmo para admirar
o que no Porto se passou:
uma morta a bailar
com o seu par a dançar
toda a noite ela dançou.

No baile até de madrugada,
aquela rapariga ali dançou,
de mãos e cara gelada,
quase sempre muito calada,
até que o baile terminou.

— São horas de me retirar,
a hora vai-se chegando.
(dizia para o seu par)
Não me posso demorar,
por mim estão esperando.

Saíram juntos para fora,
e um fresco vinha do rio.
— Sendo tarde, a esta hora,
levo a menina aonde mora,
neste caminho sombrio.

Que fresquinho, meu amor,
nos está a acompanhar.
— Não tem frio o senhor?
Pois eu não tenho calor,
tenho o corpo a arrepiar.

— Se a gabardine quer vestir,
empresto-a com todo o gosto.
— Obrigadinha — a sorrir.
Sem desconfiar, sem sentir
quem seria aquele rosto.

Logo que à porta chegava,
do rapaz se despedia,
e ela lhe perguntava
se a gabardine deixava,
para ir buscar no outro dia.

E assim se sucedeu.
Voltando no outro dia,
logo que à porta bateu,
uma mulher apareceu,
perguntando o que queria.

— Ontem à noite acompanhei
uma rapariga até aqui,
com quem no baile dancei,
e uma gabardine emprestei,
que ao pedido cedi.

— Na porta está enganado.
E disse-lhe o nome seu.
— O senhor está equivocado:
há tanto tempo passado
que essa rapariga morreu.

E o retrato lhe mostrou
da filha que lhe morreu.
E ele então confirmou
que era aquela com quem dançou,
era mesmo o retrato seu.

Foi ao cemitério e viu
a gabardine estendida.
Puxou-a, mas não saiu,
e umas mãos frias sentiu
daquela alma perdida.

Tenda de Cordel da Mostra Chapéu de Palha é destaque em São Paulo



Nos dias 25 e 26, a Literatura de Cordel teve como palco o Vale do Anhangabaú, como parte do evento que homenageou o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, no ano de seu centenário.

No palco principal, artistas como Dominguinhos e Elba Ramalho, relembraram os maiores sucessos do grande porta-voz do Nordeste.

Pela Tenda de Cordel passaram cordelistas, repentistas e músicos, sob a batuta dos produtores Sergio Silva e Telma Queiroz.

O sucesso da iniciativa pode ser conferido nas imagens abaixo:

Cacá Lopes, cantor, cordelista e folheteiro.
Com Costa Senna e o grande aboiador Zé de Zilda.
Fatel Barbosa, cheia de ginga e de graça.
Com Gregório Nicoló e Darlan Ferreira.
João Gomes de Sá em sua lida de menestrel.
Cleusa Santo botando banca.
Aldy Carvlho e seu "Preguiçoso".
Frei Varneci, João e Cacá Lopes.
Clô Peroni, Telma e Erick Silva.
Com Eufra Modesto, contador de causos.
Sapiranga da Bahia fotografado por Mazé "Gomes de Sá" Freitas.
Mazé, agora atuando como folheteira.
Genival Lacerda, Darlan, Fuba de Taperoá, Téo Azevedo e eu.
Fernanda Ortega, Socorro Lira e Pedro "Chicó" Monteiro.
Darlan com mestre Dominguinhos.
Moreira de Acopiara relembra o sertão que o viu nascer.
Vejam em que se inspiraram os idealizadores do palco Lua.