domingo, 22 de outubro de 2017

Angela-Psiquê


Passei os últimos dias lendo e estudando o conto-tipo Eros e Psiquê, a partir de versões recolhidas por mim. Ontem mesmo elaborei uma nota para uma destas versões, O Príncipe Dourado, cujo início publiquei por aqui. Falo do conto mítico de Apuleio, sob o impacto da notícia da partida inesperada de Angela Lago, que recontou-o em uma de suas obras mais conhecidas. Psiquê, em grego, é, ao mesmo tempo, alma e borboleta.


É também, penso eu, a própria Angela, agora, voando em direção ao Grande Mistério, ao samádi, do qual ela falou há poucos dias, com as asas dos muitos sonhos que teceu durante sua luminosa existência.