sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O HERÓI DA MONTANHA NEGRA será relançado em breve


O romance O HERÓI DA MONTANHA NEGRA será relançado em breve pela Luzeiro, com belíssima capa de Klévisson Viana. Escrito em 1987, foi o primeiro título de minha maturidade literária. A inspiração vem da mitologia grega e do gibi A ESPADA SELVAGEM DE CONAN. Assisti, em 1984, no Supercine da Globo, ao filme FÚRIA DE TITÃS, que trazia Lawrence Olivier no papel de Zeus, e Ray Harryhausen, o grande nome da técnica conhecida como STOP-MOTION, com bonecos de massa de modelar em animação quadro a quadro. A partir desse filme, que conta de forma um tanto livre o mito de PERSEU E ANDRÔMEDA, escrevi um folheto de cordel em que o herói era chamado PERCÍLIO. Esse foi o protótipo do HERÓI DA MONTANHA NEGRA. Eu tinha 10 anos, e a obra descambava para o maniqueísmo. Quando escrevi O HERÓI DA MONTANHA NEGRA, havia acabado de ler, de uma tacada só A ILÍADA e A ODISSEIA, atribuídas a Homero.

Quando ingressei no Banco do Brasil, como menor aprendiz, em 1988, conheci um filho do poeta Minelvino Francisco Silva, que, depois de ler o trabalho, aconselhou-me a enviá-lo para a Luzeiro, por onde seu pai publicara vários títulos. Enviei, e uns vinte dias depois recebi-o de volta, acompanhado de uma carta de Arlindo Pinto de Souza, desculpando-se de não poder editá-lo, por estar com muitos títulos à frente, já adquiridos.

Em 2004, quando então conheci Gregório Nicoló, falei sobre o trabalho e ele, de imediato, quis publicá-lo. Em 2005, ingressei no editorial da Luzeiro, período em que foi retomada toda a produção de cordel da editora, praticamente parada, e vivendo só de reedições, há quase uma década.

No início de 2007, O HERÓI foi publicado,  e eu pude pagar uma dívida de 20 anos comigo mesmo. Esta edição que sai agora, com capa de Klévisson e texto revisto, liquida de vez a fatura.

É essa a história.

Clique em COMPRAR  para adquirir esta obra.