segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ariano Suassuna no 7º Simpósio de Educação da Paulus

O escritor paraibano Ariano Suassuna é um dos convidados do 7º Simpósio de Educação promovido pela Paulus Editora. A Palestra "Raízes Populares da Cultura Brasileira" integra uma programação eclética, que, este ano, traz como tema: "Educação, Comunicação e Cultura".

Abaixo, a programação completa:

8h30 às 10h - 1ª PALESTRA - PARA ALÉM DA SALA DE AULA - AS MÍDIAS
O Brasil é o país mais conectado do mundo: 86% dos usuários navegam, em média, cinco horas por mês em páginas virtuais. Somos os campeões em uso de redes sociais. No Twitter, os brasileiros só perdem para os holandeses. O cenário tem desafios e oportunidades igualmente gigantescos. A evolução dos meios de comunicação e dos modelos de educação pode ser sinérgica desde que o sistema oficial incorpore as novas formas, impostas por essas transformações, de se relacionar com a informação e produzir conhecimento.
PALESTRANTE
Paulo Markun nasceu em São Paulo, em 1952. Jornalista profissional desde 1971, já foi repórter, editor, comentarista, chefe de reportagem e diretor de redação em emissoras de televisão, jornais e revistas. Por dez anos, apresentou o programa Roda Viva, da TV Cultura. Presidiu o Santacine, Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de Santa Catarina, onde vive desde 1998, e a Fundação Padre Anchieta, responsável pela gestão da TV Cultura, Univesp TV, Multicultura, Cultura Brasil e Cultura FM. Markun criou veículos de comunicação (Pasquim São Paulo, Imprensa, Radar, Deadline, Jornal do Norte), escreveu treze livros, dirigiu vários documentários e vídeos. No momento, trabalha como consultor da Unesco na reformulação da TV Escola do MEC. Também está concluindo “Brado Retumbante”, projeto multimídia que resgata a história da luta pela democracia. Prepara uma série de documentários sobre arquitetura para o SESC TV. Em razão de sua ampla experiência como jornalista e apresentador, Paulo Markun atua frequentemente como mediador e mestre de cerimônias.

10h30 às 12h - 2ª PALESTRA - RAÍZES POPULARES DA CULTURA BRASILEIRA
Apresentação que busca relacionar a identidade da cultura brasileira com suas matrizes indígena, portuguesa e africana pela música e dança. É isso o que pretende a aula-espetáculo ministrada pelo escritor Ariano Suassuna. Intitulada “Raízes Populares da Cultura Brasileira”, a palestra, além dos muitos  elementos iconográficos e musicais da estética armorial, mostra uma série de imagens referentes ao projeto “A Onça Malhada, a Favela e o Arraial”. Ele explica que coloca a onça malhada “como uma metáfora da nação, tão mesclada de cores e etnias”, para reafirmar a força e a variedade da cultura brasileira.
PALESTRANTE
Ariano Vilar Suassuna, membro das Academias Brasileira e Paraibana de Letras, nasceu no dia 16 de junho de 1927, no Palácio da Redenção, na cidade de Nossa Senhora das Neves, capital do estado da Paraíba.
O hábito e o prazer pela leitura foram desenvolvidos muito cedo, quando morava em Taperoá, onde viveu dos 6 aos 15 anos de idade. A partir da leitura de folhetos de cordel e clássicos como Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, Scaramouche, de Rafael Sabatini, e obras de outros autores (Euclydes da Cunha, Eça de Queiroz, Guerra Junqueira, Antero de Figueiredo e José Lins do Rego), o ato de ler significou um grande enriquecimento cultural e um verdadeiro deslumbramento em sua vida. Em 1947, escreve sua primeira peça de teatro, Uma Mulher Vestida de Sol. Inspirando-se no romanceiro popular nordestino em 1955, escreve o Auto da Compadecida, que em 1958 rende-lhe a Medalha de Ouro, pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Em 1971, publica o romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, obra na qual vinha se dedicando desde 1958.  

FAMÍLIA x INSTITUIÇÃO ESCOLAR: UMA PARCERIA NECESSÁRIA
A família é o primeiro espaço onde a criança adquire as primeiras aprendizagens para a vida. Nela, vivencia diferentes experiências que futuramente contribuirão para a formação de sua identidade, tal qual uma sementinha depositada no solo e regada pela água da chuva. É assim que ela crescerá, carregando sua história pelos próximos anos.
Quando retratamos este desabrochar, não podemos deixar de ressaltar a importância e o papel desempenhado pela instituição escolar, cada vez mais precocemente presente nas vidas dos nossos pequenos.
PALESTRANTE
Meire Bernadete Cunha, formada em Pedagogia, Orientação Educacional, Psicopedagogia e Supervisão Escolar, leciona para o Ensino Fundamental de escolas particulares desde 1987. Em 2004, ingressou na rede municipal de São Caetano do Sul, e em 2006 assumiu a coordenação pedagógica desse município, função que desenvolve atualmente na escola EME Professora Alcina Dantas Feijão.

O LÚDICO A SERVIÇO DA MATEMÁTICA: JOGOS E DESAFIOS
A oficina tem como objetivo construir novos caminhos para o ensino e a aprendizagem de Matemática, verdadeiro desafio para a mudança. O encontro está organizado para instigar reflexões acerca do ensino da Matemática na escola, oferecendo fundamentação teórica, atividades práticas com jogos e desafios que possam ser utilizados no contexto da sala de aula e planejamento de etapas necessárias para a realização do trabalho com conteúdos matemáticos.
PALESTRANTES
Maria da Penha Tessarini Rodrigues é pedagoga, pós-graduada em Gestão de Pessoas e Coordenação Pedagógica, coordenadora pedagógica na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).
Renata Medeiros de Góes Corujeira é pedagoga, pós-graduada em Gestão de Pessoas e Coordenação Pedagógica, coordenadora pedagógica na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

OFICINA DE BRINCADEIRAS, HISTÓRIAS E MÚSICAS PARA EDUCADORES INFANTIS
Propiciar aos participantes a descoberta e a vivência do universo mágico que é trabalhar com músicas, brincadeiras e histórias na Educação Infantil. Exercendo atividades lúdicas, iremos despertar o ritmo, a expressão corporal, trabalhar com jogos, brincadeiras, contos de fadas e outras histórias feitas para incrementar o desenvolvimento da criança.
O conteúdo programático traz brincadeiras, jogos, dinâmicas, atividades lúdicas, contos de fadas, histórias da nossa infância, histórias para cantar e encantar, músicas infantis, cantigas de roda e expressão corporal.
PALESTRANTE
Fátima Chiapetta é pedagoga e psicopedagoga. Contando 29 anos de experiência do berçário à faculdade, atuou na coordenação pedagógica das escolas Pueri Domus e Universidade Metodista. Hoje é coordenadora pedagógica no Colégio Castro Alves.

O JORNAL COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA
A interface entre informação e educação; o complemento entre ambas; o cruzamento entre o discurso pedagógico e o discurso midiático; o estudo inter-relacional entre comunicação, educação e mídia; o papel da informação na construção da cidadania; os desafios para o educador.
PALESTRANTES
Wagner Barge Belmonte é doutorando em Comunicação e Semiótica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Possui mestrado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero (2011), especialização em Planejamento Estratégico em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (2006) e graduação em Jornalismo pela mesma universidade (1995). Atualmente, é professor na Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e editor do Band News TV.
Vanderlei Dias de Souza é jornalista, publicitário e radialista. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, atua há mais de 20 anos na área de comunicação, cultura e educação, planejando, elaborando e produzindo projetos e cursos. Coordenou a produção das Oficinas Culturais Oswald de Andrade, foi produtor de vídeos institucionais na TV dos Bancários, no Sindicato dos Bancários de SP, e produtor de eventos culturais na Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Além disso, produziu programas na TV Bandeirantes, em São Paulo, participou do planejamento e da implantação da TV Senac-SP, coordenou as áreas de jornalismo, publicidade e cinema no Centro de Comunicação e Artes do Senac-SP e foi assessor de imprensa na Universidade Nove de Julho. Nos últimos cinco anos, coordenou o curso de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). É professor nos cursos de Jornalismo da UPM e da Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM).

MEIOS DE COMUNICAÇÃO: COMO TRABALHAR O SENSO CRÍTICO DOS ALUNOS
Hoje, mais do que espectadores, os jovens são, principalmente, produtores de informação. Experimentando as novas possibilidades tecnológicas, eles tomam para si a palavra e criam conteúdos a partir de seu cotidiano, de sua realidade. Nesse contexto, desenvolver-lhes o senso crítico passa por um processo no qual torna-se necessário pensar e trabalhar a relação que eles estabelecem com as novas tecnologias midiáticas — canais de manifestação de suas ideias, angústias, desejos. Como trabalhar o senso crítico frente a tal cenário? Quais as possibilidades trazidas pelas tecnologias digitais? Que experiências já existem? Aí estão algumas perguntas para abrirem a discussão.
PALESTRANTES
Fábio Alessandro Munhoz é mestre em Comunicação Social pela ECA-USP. Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade de São Paulo e é pesquisador do Centro de Pesquisa Atopos – CRP ECA-USP. É coautor dos projetos Áreas Vírus e Laje Acadêmica. Tem experiência na área de Comunicação e no Terceiro Setor.
Marcella Schneider Faria é mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Fez intercâmbio acadêmico em Portugal, na Universidade Nova de Lisboa, no primeiro ano de mestrado. Possui graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade Santa Cecília. É pesquisadora do Centro de Pesquisa Atopos da ECA-USP e coordena, neste grupo, o intercâmbio acadêmico para a Universidade Nova de Lisboa. Organiza eventos acadêmicos e culturais, como o II Seminário Mídias Nativas e o seminário Mente, Tecnologia e Conectividade, com o professor Derrick De Kerkchove, entre outros. Atualmente, ministra a disciplina Comunicação e Multimídia na Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM) e é coordenadora de Comunicação do Programa Onda Limpa (Sabesp – Governo do Estado de São Paulo). Atua também em Educomunicação exercendo a função de educadora. Ministra oficinas culturais.

FILOSOFIA PARA JOVENS LEITORES: COMO ABORDAR ESSE TEMA?
A Filosofia, que a duras penas vem sendo acolhida nas matrizes curriculares dos adolescentes, ainda é vista sob o prisma do elitismo por muitos educadores e pela mídia. Experiências bem-sucedidas tanto no exterior quanto no Brasil mostram que a boa educação requer um modo de compreensão e interpretação do mundo tipicamente filosófico. As editoras já contam com materiais impressos e eletrônicos nascidos para ajudarem o trabalho dos docentes. Precisamos otimizar esses recursos se quisermos oferecer aos jovens uma educação de qualidade.
PALESTRANTES
Gustavo Rick Amaral é mestre pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP (2009). Atualmente, é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD – PUC-SP). Possui graduação em Comunicação Social pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (2006). Desde 2008, participa do grupo de estudos Pesquisa Qualitativa e Semiótica Peirceana Qualisemeion, vinculado ao Centro Internacional de Estudos Peirceanos (CIEP), da PUC-SP. É professor na Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM).
Domingos Zamagna é mestre em Teologia (PUC-SP) com especialização em Ética (Universidade de Fribourg, Suíça), mestre em Ciências Bíblicas (Curso de Letras Orientais na USP e na Universidade Santo Tomás de Aquino, Roma, Itália). É bacharel em Comunicação Social – Jornalismo (PUC-SP) e bacharel e licenciado em Filosofia (PUC-SP). Revalidou diplomas obtidos no exterior cumprindo o Programa de Pós-Graduação do Departamento de História da FFLCH-USP. Obteve a equivalência ao mestrado em História Social. Atualmente, leciona na Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM).

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