terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lançamento enriquece bibliografia do folclore brasileiro


Lançamento na Vila



Postado originalmente em Contos e Fábulas do Brasil

Sábado, 20 de agosto, na Livraria da Vila, foi o dia de culminância de um projeto iniciado no início de 2005. Este foi o ano em que me voltei definitivamente para a literatura de cordel, e para a coleta e pesquisa do folclore brasileiro. Pensava em dar prosseguimento à carreira acadêmica e, para fugir da obviedade, não queria escrever sobre cordel. Desencantado com a academia, dei sequência às pesquisas, empreendendo, às minhas expensas, uma recolha que resultou numa amostra monumental. No balaio, vieram contos, cantos, romances, quadras, lendas, e anotações sobre superstições e costumes que, um dia, espero ter tempo e paciência para transformar em livro.

Os contos tradicionais, sem dúvida a parte mais importante da recolha, redundaram nos livros Contos folclóricos brasileiros (lançado em 2010 pela Paulus) e Contos e fábulas do Brasil (lançado no último sábado). O primeiro, ilustrado por Maurício Negro, foi selecionado para o catálogo da Feira de Bolonha, a mais importante do mundo em se tratando de literatura infantojuvenil. Já Contos e fábulas do Brasil (Nova Alexandria) tem um diferencial: não há uma faixa etária definida. As ilustrações são de Severino Ramos e, mais uma vez, as notas finais, incluindo a classificação de acordo com o sistema alfanumérico ATU, são do pesquisador português Paulo Correia.

O lançamento, num sábado frio e chuvoso contou com um bom público, formado por amigos, escritores, jornalistas, pesquisadores, editores e parceiros da cena cordeliana paulista. As fotos abaixo ajudam a contar um pouco desta história.

Obrigado aos que foram, aos que quiseram ir e aos que irão aos próximos!


Autografando o exemplar de Antônio Daniel Abreu, da Landy Editora
Frei Varneci, Flávio, Gregório e Moreira de Acopiara
João Gomes de Sá e Cacá Lopes
Dedicatória para Mazé (centro)
Jeosafá e a pequena Sofia, que fez a escolha certa
Severino Ramos, Guilherme Pereira e, à esquerda, sua esposa 
D. Clarice, de Serra do Ramalho, Bahia.



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