Genoveva in der Waldeinsamkeit, óleo sobre tela de Adrian Ludwig Richter (1841). |
A lenda medieval de Genoveva de Brabante, documentada desde o século X (em latim), rendeu um dos mais emblemáticos romances da nossa literatura de cordel, Os Martírios de Genoveva, de José Galdino da Silva Duda. A oposição bem-mal, com o triunfo da virtude, é o eixo em torno do qual gira a trama:
Nesta história se vê
A virtude progredir,
A verdade triunfar,
O mal se submergir,
A honra salientar-se,
A falsidade cair.
Muitas vezes é erroneamente atribuído a Leandro Gomes de Barros (a edição da Luzeiro não comete esse erro), talvez pelo fato de o grande poeta ter escrito uma obra inspirada na lenda: Os Sofrimentos de Alzira, que traz o mesmo motivo da esposa virtuosa, caluniada e redimida.
A virtude progredir,
A verdade triunfar,
O mal se submergir,
A honra salientar-se,
A falsidade cair.
Muitas vezes é erroneamente atribuído a Leandro Gomes de Barros (a edição da Luzeiro não comete esse erro), talvez pelo fato de o grande poeta ter escrito uma obra inspirada na lenda: Os Sofrimentos de Alzira, que traz o mesmo motivo da esposa virtuosa, caluniada e redimida.
A lenda inspirou muitos autores d’além-mar, a exemplo do alemão Christoph von Schmid, autor de Genoveva de Brabante, conto para crianças baseado na lenda; a opereta Genoveva de Brabante, de Offenbach, é uma livre adaptação. O celebrado compositor Robert Schumann assina uma ópera baseada na obra de Christian Friedrich Hebbel e no poema dramático de Ludwig Tieck (Vida e Morte de Santa Genoveva).
Folheto português, em prosa, do século XIX.
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