Quando
chegou o convite
Do Festival
Literário
De Araxá,
pensei comigo:
“Vai ser
extraordinário!”
E, de fato,
foi marcante
Para o meu
itinerário.
Os
escritores presentes
Com muita
propriedade
Mostraram-nos
a importância
Da bibliodiversidade,
Fazendo o
Fliaraxá
Ser sucesso
de verdade.
Este
festival que teve
Afonso
Borges à frente,
Em sua
quarta edição,
Pra mim foi
surpreendente,
Graças ao
brilho e ao empenho
De uma
equipe competente.
Lembranças
de muita gente:
De Rufato,
Xico Sá.
Gonçalo M.
Tavares
Veio do lado
de lá
Compartilhar
seu talento
Com o povo
de Araxá.
De Marina
Colasanti
E de Mary
Del Priore,
Há tantas
boas lembranças
Que, por
mais que as rememore,
Guardarei
num relicário
As prosas
sobre o folclore.
Das
atividades feitas
Com mestre
Jô Oliveira,
Das
histórias de Lucrécia,
Narradora,
cantadeira,
Que tem na
voz e nos gestos
A alma
luso-brasileira.
Das rodas de
poesia,
Oficinas de
cordel,
Os clowns do
grupo Fratelo,
A mão de
Salatiel
Dedilhando o
violão,
Saudando o
Tamanduel.
Paulo Netho,
alma criança,
De coração
generoso,
Com seu baú
de parlendas
E seu dom
maravilhoso,
Convidando a
um passeio
Nos domínios
de Trancoso.
E do amigo José
Santos,
O que
poderei falar?
Vendo-o
incorporar um clown,
No palco
sempre a brincar,
Lembrou-me
dos grandes mestres
Da cultura
popular.
Do grande Ailton
Krenak,
Sabedoria ancestral,
De Pasquale
Cipro Neto,
Celso Adolfo,
genial,
Cantando o
Sertão de Rosa,
O Sertão
Universal.
Leo Cunha,
grande escritor,
Alma
sensível, criança,
Carlos
Herculano Lopes,
Com porte de
rei da França,
Acendem com verve
e viço
O pavio da
esperança.
Como não
lembrar também
Ricardo
Barros e Elis,
Partilhando
a experiência
Do ler, que
é força motriz
Em nome do
bom combate,
Exemplo para
o país.
Ver de
Maurício de Sousa
Caírem lágrimas
sinceras
É pensar que
ainda estamos
Em uma época
de esperas,
Mas já
preparando o pólen
De futuras
primaveras.
Ouvi Nélida Piñon,
Nos corredores
do hotel.
De modo
franco e gentil,
Elogiar o
cordel,
Falando da
coleção
Que doou
para Cantel.
José Otávio
e Pedro
Pintando
linda aquarela.
Sempre com
terno sorriso,
Tati com a
Manuela
Comprovando
que esta vida,
Apesar de
tudo, é bela.
Ao final inda
encontrei
Seu Sebastião
Carreiro,
Um catador
de papel,
Um humilde
brasileiro,
Das flores
da tradição
O mais fiel
jardineiro.
Tantos nomes,
tanta história
Um cordel
jamais abarca,
Não dá para
citar todos,
Com nossa
memória parca,
Porém deixo
a gratidão
Como selo,
timbre e marca.
Afonso
Borges, receba
O meu
sincero obrigado.
Difundir
literatura
É um
trabalho pesado,
Mas o porvir
saberá
Reconhecer seu
legado.
Marco Haurélio
Com Jô Oliveira em mesa mediada por Carlos Herculano Lopes. |
Leo Cunha, Mary Del Priore e Marina Colasanti. |
O menino Arthur com a nova aquisição: Os 12 Trabalhos de Hércules. |
Ailton Krenak e Ricardo Barros em uma prosa animada. |
Jô Oliveira fala de seus 40 anos de arte na Fliaraxá. |
Depoimento de José Santos. |
Com os mestres das HQs nacionais: Maurício de Sousa e Jô Oliveira. |
Seu Tião Carreiro, grande contador de histórias. |
Créditos: fotos de Jackson Romanelli, Rubens Weil e Marco Haurélio.
2 comentários:
Parabéns prof. Marco Haurélio, acredito estarmos todos agraciados com a itinerância do mestre exercendo seu trabalho mas sobremaneira, em prol da cultura brasileira. Pelas prerrogativas que carrego como cantador, considerando, e sob os auspicios das conjuminancias medievais pertinentes contidas, alinhadas, na atmosfera neste momento , convido o nobre professor para receber o título de Cavaleiro andante . Grande abraço meu amigo, sucesso e que o trabalho frutifique.
Parabéns prof. Marco Haurélio, acredito estarmos todos agraciados com a itinerância do mestre exercendo seu trabalho mas sobremaneira, em prol da cultura brasileira. Pelas prerrogativas que carrego como cantador, considerando, e sob os auspicios das conjuminancias medievais pertinentes contidas, alinhadas, na atmosfera neste momento , convido o nobre professor para receber o título de Cavaleiro andante . Grande abraço meu amigo, sucesso e que o trabalho frutifique.
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